A tecnologia permite coletar informações para melhorar o processo logístico.

A tecnologia tem revolucionado o setor logístico: hoje, ao fazer um pedido, o destinatário recebe sua encomenda em pouquíssimo tempo. Isso é possível graças aos meios de transporte mais eficientes, infraestrutura moderna e, principalmente, dispositivos de geolocalização. Esses dispositivos utilizam dados para determinar com precisão a posição de um objeto. E não para por aí, a tecnologia de dados tem aberto cada vez mais possibilidades para a logística. Olha só!

Um grande volume de informações

Dados sempre fizeram parte da rotina das empresas: histórico de vendas, levantamentos sobre o estoque, contatos de fornecedores e clientes. Antes, essas informações eram armazenadas em arquivos físicos, porém, com o avanço de novas tecnologias, ficou mais fácil guardar um grande volume de dados digitalmente, com segurança e praticidade.

Além das mudanças na maneira como as informações são armazenadas, também houveram alterações na forma como elas são adquiridas. Antes, os dados eram coletados através de pesquisas de mercado ou pelo contato direto com o consumidor, no momento da compra, por exemplo. Hoje, nossos dados são coletados a todo momento através de ações online. Você sabia disso?

Cada movimento no ambiente digital deixa rastros que são reconhecidos e armazenados por plataformas, tais como o Google e o Facebook. Mas como essas informações são utilizadas? As plataformas digitais interpretam os dados, identificam nossos interesses e direcionam os conteúdos que consideram mais relevantes para cada usuário.

Esse conhecimento profundo sobre os interesses do público é algo que chama a atenção das empresas, afinal, ao compreender as necessidades e os desejos do consumidor, elas podem propor soluções e produtos muito mais eficazes. Olha só: você já se surpreendeu com um anúncio nas redes sociais que divulgava exatamente o produto que estava pesquisando minutos antes? Isso só é possível graças à coleta e análise dos seus dados de navegação.

Internet das coisas

Vivemos em uma sociedade que, cada vez mais, depende da tecnologia. Isso se deve ao fato de que as ações do dia a dia têm se tornado muito mais rápidas e fáceis com o auxílio de dispositivos tecnológicos. Por exemplo, com um simples comando de voz é possível acender as lâmpadas, ligar o ar-condicionado e escutar sua música favorita, tudo isso sem precisar levantar do sofá.

Mas o que isso tem a ver com dados? Todos esses dispositivos estão conectados à internet; assim, automaticamente, eles estão aptos a armazenar e redirecionar informações de uso. Isso é o que chamamos de Internet das Coisas (ou LoT, Internet of Things, em inglês), que são objetos físicos conectados capazes de reunir e transmitir dados.

Ou seja, do mesmo modo que as redes sociais armazenam informações de seus usuários, enviando esse material para bancos de dados, dispositivos simples do cotidiano também são capazes. Isso quer dizer que minha intimidade está sendo invadida? Calma, não é bem assim! Hoje já existem decretos que protegem os dados da população: a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, é um exemplo disso.

Analisando dados

O grande volume de informações disponível pode ser utilizado para otimizar processos em diferentes segmentos, inclusive, no logístico. Tendo acesso a esse material é possível analisar os dados, compreender o que eles têm a nos dizer e, a partir daí, elaborar estratégias que otimizem os processos logísticos.

Esses dados podem nos indicar qual o melhor horário para efetuar as entregas sem enfrentar horários de pico, por exemplo. Ou então, qual a melhor localização para instalar um novo centro de distribuição. Basear nossas decisões em dados as tornam muito mais assertivas, afinal, dados não mentem!

Mas para ter acesso a essas respostas, é importante saber analisar as informações. Cruzar bancos de dados é um processo trabalhoso que, atualmente, é feito por empresas especializadas. Elas coletam informações, cruzam os dados, avaliam os resultados e entregam relatórios com apontamentos úteis para as empresas parceiras.

De todo modo, não há nada que impede que sua organização faça um levantamento de dados e analise essas informações. Todo parecer, baseado em dados, será válido para a logística da sua empresa.

E aí, você já tinha pensado sobre como a análise de dados pode te ajudar a otimizar a logística da sua organização? Incrível, né?

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